Tomar decisões é um ato que faz parte da nossa rotina diária. Essas decisões podem ser pequenas e aparentemente de pouca importância — como qual roupa usar naquela reunião de negócios ou quem levará as crianças para a escola — mas, também podem envolver impactos duradouros ou definitivos, como aceitar ou não uma nova proposta de emprego.
Conseguir tomar decisões é uma habilidade essencial, tanto para o crescimento profissional como para se manter uma vida pessoal mais feliz. No entanto, como podemos ter certeza de que estamos fazendo as escolhas certas? Deixe a insegurança de lado e confira a lista de dicas que separamos para você:
1. Liste vantagens e desvantagens
Analisar e listar as vantagens e desvantagens de cada decisão aumentam as chances de se fazer uma boa escolha. Para isso, anote em um papel ou crie uma planilha eletrônica com os prós e os contras de cada decisão. Utilize as pontuações 1 para cada item positivo e -1 para cada item negativo.
Após pontuar, acrescente uma nova coluna com o peso de cada vantagem e de cada desvantagem. Exemplo: ao se considerar uma oferta de emprego, para algumas pessoas o item “ser perto de casa” pode ser mais importante que o item “oferece vale-transporte”. Note que, nesse caso, tanto o primeiro quanto o segundo item são positivos. No entanto, um possui maior peso na tomada de decisão que o outro.
Desta forma, você não só saberá identificar aquelas características mais desejadas, mas também estará atenta àqueles “contras” que não podem ser aceitos de jeito nenhum.
2. Siga seu instinto
Feita a lista, ainda restam dúvidas? O próximo passo é aprender a confiar em seu instinto. Acredite: não é conversa de autoajuda. Nossos instintos são uma forma do cérebro interpretar informações básicas que não estão disponíveis imediatamente em um nível consciente.
Nos bastidores de nossa mente, há um sistema de engrenagens trabalhando de forma silenciosa para te influenciar a conseguir tomar decisões. Se a razão não funcionar, confie na emoção.
3. Equilibre razão e emoção
Confiar no seu instinto não significa, entretanto, que você deva se guiar apenas pela emoção. O ideal é manter o equilíbrio entre a razão e a emoção. Mas, como fazer isso?
Imagine que a emoção é um cavalo, que corre livre por um imenso campo. Esse cavalo precisa ir do ponto A ao ponto B mas, sendo um animal que age apenas por instinto, nada vai fazê-lo parar no local certo ou seguir pelo melhor caminho. Ele vai correr pela pradaria sem se importar com objetivos.
Agora imagine que alguém prendeu esse cavalo a uma carroça. A carroça, em nossa analogia, é a razão. Se ela for muito pesada, o cavalo não conseguirá sair do lugar. Mas, se tiver o peso ideal, será pesada o suficiente para impedir que o cavalo corra sem rumo e leve o suficiente para não imobilizá-lo. Esse é o equilíbrio.
Lembre-se: o equilíbrio é a chave para conseguir tomar decisões
Tendo equilíbrio, conseguimos analisar os dados de uma decisão sem precisar desistir de nossos instintos. O equilíbrio também permitirá que peçamos conselhos a pessoas próximas sem deixar a decisão inteiramente nas mãos delas.
Por fim, confie em você mesma e acredite que só você tem a chave paras aquelas respostas. Caso sinta que ainda não está preparada para conseguir tomar decisões, peça ou se permita mais um tempo para fazer as escolhas nos momentos certos. Além de mostrar que você não age por impulso, a ponderação indicará que você é uma mulher madura e autoconfiante.
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